Blog da Ong Cidade 21

ONG criada em 22 de maio de 2000 na cidade de Campos dos Goytacazes com a missão de construir caminhos para o desenvolvimento da região norte fluminense.

quinta-feira, junho 30, 2005

Praça do Tarcísio Miranda



Mais parece uma praça do Iraque. Quadra completamente desfigurada, matagal...
Repetindo: a praça pública é espaço democrático de convivência que precisa de pouco cuidado... não adianta culpar o munícipe. É preciso antes fazer uma manutenção que desperte o interesse do cidadão em cuidar do que é seu...

domingo, junho 26, 2005

Mais uma praça

A praça da igreja “do saco” ao lado do pátio da Ferrovia Centro Atlântica, não está muito deteriorada, mas, também merece reparos.

terça-feira, junho 21, 2005

Congestionamento da Pelinca

Tudo o que foi falado no Post anterior deve ser analisado à luz do que já está em construção. Além dos prédios residenciais em construção na região (mais de 20 unidades) o grande investimento que vai impactar a região é o Shopping Avenida (vide foto da construção abaixo).
O empreendimento fica localizado na Avenida 28 de Março indo da Rua Cornélio Bastos até a Rua Voluntários da Pátria ocupando grande parte de um quarteirão. Possui três andares e foi projetado para 144 pontos comerciais estando em fase de acabamento. Com o início do seu funcionamento um novo corredor comercial deverá se formar ligando este shopping aos dois outros shoppings da Pelinca, Parquecentro e Pelinca Square através das Ruas Voluntários da Pátria e Manuel Teodoro.
O papel do Poder Público não é o de inibir o crescimento econômico da cidade e sim o de regular aquilo que deve ser do interesse da coletividade. Não é possível o poder público ficar eternamente atrás dos problemas que vão sendo criados por moradores e ou empreendedores. É possível conciliar interesses quando atua preventivamente e proativamente.
A Pelinca como bairro de comércio e de lazer não é um problema. O problema é o esgotamento das condições de moradia e convivência no bairro que gerarão no futuro a busca de novos locais, esvaziando a região já considerada central, no mesmo movimento que hoje se vê em relação ao centro da cidade. Guardando todas as proporções observemos Copacabana: seu apogeu e hoje seu declínio em relação à Barra da Tijuca. Se a Pelinca hoje é a Ipanema ou a Copacabana campista qual será a nossa Barra da Tijuca no futuro? É preciso ação!

domingo, junho 19, 2005

Verticalização na Pelinca

Não é preciso ser especialista no assunto e nem morador na área para perceber que a região da Pelinca dentro de no máximo dez anos vai se tornar caótica. O aumento das construções verticais e do comércio da região aumentam a cada dia o problema de retenção do fluxo de veículos numa cidade que já passou de 100 mil veículos licenciados. O trânsito se soma aos já graves problemas da limitação das redes de água, esgoto e da ausência de galeria de águas pluviais. Ainda há tempo para se tomar algumas medidas. Talvez não seja possível esperar os debates e a conclusão do Plano Diretor para se tomar as primeiras medidas como, limitar urgentemente o gabarito dos prédios a serem construídos, além do aumento das exigências de pelo menos duas garagens por unidade habitacional para as construções verticais liberadas. Também deve-se aumentar o rigor nas exigências para liberação de atividades comerciais, como estacionamento, etc. O objetivo de medidas como estas é a de regular a expansão da cidade conforme os interesses do cidadão. Enquanto isso a Câmara Municipal...
Veja na foto abaixo uma pequena mostra da situação:

sábado, junho 18, 2005

Praça do Parque Santo Amaro

Outra praça recém-reformada que guarda um bom aspecto, mas carece de manutenções. Veja as pixações na quadra que é bastante utilizada pela comunidade, inclusive com iluminação para a prática de atividades noturnas. Voltamos a dizer que as manutenções são simples e baratas. Neste caso apenas pintura. A degradação é um processo contínuo. Se a população não vê ninguém cuidando ela também deixa de lado.

quarta-feira, junho 15, 2005

Praças recém-reformadas

Praças públicas são espaços de convívio de uma comunidade. Elas podem ou não ajudar na qualidade de vida. As reformas das praças de grande porte têm sido muito dispendiosas, especialmente em nossa cidade. Porém, a sua não manutenção, tornam-a, prematuramente sem condições de uso e isso poderia ser evitado com um bom esquema de manutenção, coisa que aliás, o generoso recurso destinado à limpeza pública poderia ajudar a realizar. Veja imagem da praça localizada no cruzamento da avenida Pero de Goés com Rua Francisco Portela (antiga Álvaro Tâmega e Rua Rodrigues Peixoto).

segunda-feira, junho 13, 2005

Têm razão

Têm razão aqueles que reclamam da paralisia das ações do Poder Público Municipal. A cidade continua completamente largada. É bom que a situação dos recursos legais se resolva no mais rápido espaço de tempo possível, mas, também é bom que se tenha noção de que muito do que precisa ser feito, pode ser realizado rapidamente e a um baixo custo.
Bom exemplo disso é o Parque Alberto Sampaio no trecho mais próximo à rua Gil de Góis. Compreensível que se aguarde a decisão sobre a ponte. Porém, enquanto isso, é possível com baixíssimos recursos tirar aquele grave aspecto de abandono mostrando os pequenos quiosques parcialmente tombados, como se estivéssemos no Iraque. Uma boa limpeza, mais a retirada das cercas e dos escombros dos quiosques ampliando a área gramada daria um excelente aspecto, que é possível imaginar pelas a partir das fotos abaixo. O próprio pessoal da limpeza poderia fazer este trabalho.
Está faltando carinho com a cidade. Muito dinheiro às vezes atrapalha. É o tipo da coisa que poderia se resolver com boa vontade, trabalho e cobrança, mas, a quantidade de dinheiro leva a gestores a pensar em megalomanias, como foi o caso da Praça de São Salvador onde se gastou R$ 10 milhões. A Cidade 21 pretende mostrar aqui outras praças largadas pela cidade. Nem a interinidade nem palavrório consertam o que precisa de trabalho, liderança e amor pela cidade.

Como e com quem fazer o Plano Diretor?

A participação que se defende na elaboração do Plano Diretor compreende fundamentalmente:
a) Poder Público;
b) Sociedade Civil;
c) Setor Empresarial.
A participação deve ser prevista durante o período de elaboração através de diversos estruturas que garantam ao mesmo tempo a capacitação progressiva e permanente dos participantes, debates para o amadurecimento das posições e por último a fase de tomada de decisões, após o esgotamento das possibilidades de contrução de consensos. Em Campos a definição desta estrutura de participação está sob a responsabilidade da Comissão eleita pelos membros do CMMAU (Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo) que tem o compromisso de garantir espaço para estas três etapas.

sexta-feira, junho 10, 2005

Plano Diretor participativo


Foto site: http://planosdiretores.com.br

Com a intenção de colaborar para que mais pessoas possam compreender a importância que tem para um município, a participação da comunidade na elaboração do seu Plano Diretor, o CEFET Campos com o apoio da ANFEA (Associação Norte Fluminense de Engenheiros e Arquitetos) organizou um Curso para Elaboração de Plano Diretor Participativo que foi realizado ontem e hoje, (9 e 10 de junho de 2005) ministrado por três técnicos do SASP - Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado de São Paulo.
O curso teve a participação de 35 pessoas que tiveram oportunidade de não só compreender os meandros técnicos e legais de um Plano Diretor, como também de ouvir experiências sobre o desenrolar de experiências de organização e estruturação do mesmo de forma democrática e participativa. Entre as experiências descritas estava a da cidade de Diadema na área metropolitana de São Paulo. A Cidade 21 teve dois membros participando do evento.
Veja também aqui o site só sobre Planos Diretores no endereço: http://www.planosdiretores.com.br/

+ royalties

A plataforma P-47 lançada por Lula produzirá mais 150 mil barris de óleo por dia e será ancorada no campo de Marlim. Este campo, é maior em produção na Bacia de Campos com aproximadamente 500 mil barris diários. O aumento da produção irá gerar um acréscimo de aproximadamente 10% nos roylaties heje recebidos pelo município de Campos. Com isso a média de produção atual, entre quotas mensais e participação especial deverá ser elevado de R$ 50 milhões para R$ 55 milhões mensias de receita de royalties.

terça-feira, junho 07, 2005

Lagoa do Salgado clama por doce proteção


Foto: Bruno Costa
A Lagoa do Salgado localizada no distrito de São João da Barra, mais especificamente na localidade de Mato Escuro, próximo ao Açu, se destaca por abrigar segundo o jornalista Carlos Sá, “as únicas ocorrências de estromatólitos carbonáticos colunares, domais, estratiformes, trombólitos e oncólitos da idade holocênica do Brasil e provavelmente de toda a América do Sul. A sua importância geológica e paleontológica poderá ser comparada com as outras poucas ocorrências semelhantes na Austrália, Israel, Estados Unidos, China e Golfo do México”. A Ong sanjoanense, recém-criada, Cocidama — Comitê de Cidadania & Meio Ambiente, está retomando a mobilização em torno da necessidade de se preservar os limites da lagoa, que tem sido ano após ano invadida, cercada e aterrada. Para não se perder por completo a lagoa que na época seca tem ficado praticamente sem espelho d'agua, deve-se estudar meios para criação de uma APA (Área de Proteção Ambiental) ao seu redor com implantação de um projeto de manejo. No último dia 3, dentro das comemorações da Semana do Meio Ambiente, foi realizada na Câmara Municipal uma palestra com o jornalista Carlos Sá, cujo tema foi “Lagoa do Salgado – Patrimônio da Humanidade”. A Cidade 21 que teve oportunidade em 2001, através de quatro dos seus membros, de visitar esta Lagoa, apóia esta mobilização e quer chamar a atenção das autoridades nos três níveis de governo para a necessidade de atenção e projetos para a Lagoa do Salgado.

sexta-feira, junho 03, 2005

Centro x periferia

Campos ficou aparentemente de forma definitiva na periferia dos negócios do petróleo. Nossa maior participação parece ter ficado exclusivamente como fornecedora de mão-de-obra para esta importante cadeia produtiva. A decisão da Petrobras tomada em 2000 de reestruturar administrativamente a empresa criando novas "Unidades de Negócio", parece ter selado este destino. Não é à toa que todos os eventos ligados ao setor acontecem nas sedes destas Unidades de Negócio. Em abril um seminário e uma feira de negócios ligados ao setor de exploração de petróleo off shore foi realizado em Vitória no estado do Espírito Santo. Agora em junho entre os dias 15, 16 e 17 acontece a Feira Brasil Offshore, no Centro de Convenções de Macaé. Em setembro, entre os dias 19 e 22 será a vez de Niterói, que realizará no "Caminho Niemeyer" a Niterói FENASHORE-2005 - Feira e Conferência Internacional de Tecnologia Naval e Offshore. Estes territórios passaram a ser os centros desta cadeia produtiva, deixando-nos definitivamente como periferia. Tal diagnóstico, correto ou não, merece um planejamento sobre que futuro desejamos para nossa cidade.

Contador CliqueHost Gratuito!

on-line